Ao contrário do que pode parecer o filhinho da mamãe não é necessariamente aquele homem frágil e que acha que precisa da mãe para tudo.
Segundo Bert Hellinger um “filhinho da mamãe” é o filho que ainda permanece na esfera da mãe e não pode se tornar um homem, parecendo um eterno adolescente.
Ele é o queridinho as mulheres, se relaciona com várias delas, mas não assume relacionamento nenhum – o chamado Don Juan.
O que acontece é que ainda na infância, ele deveria ter renunciado à primeira mulher em sua vida, que é sua mãe, mas por algum motivo não o fez, e assim ele não consegue passar para a esfera do pai e tomar a masculinidade paterna.
O homem que não tomou o seu pai na infância, embora possa se relacionar com várias mulheres, tem menos simpatia por elas e dificuldade em compreendê-las. Enquanto ele estiver “casado” com sua mãe, será difícil ter sucesso em um relacionamento.
Ainda segundo Bert, esse movimento não é só dele para com as mulheres, mas das mulheres para com ele, pois, de acordo com Hellinger, “As mulheres se sentem atraídas pelo homem que se posta ao lado do pai, mas sentem pena do que fica ao lado da mãe”.
Para que essa situação seja resolvida é necessário que o homem tome seu pai e se volte a esfera dele. É necessário que ele entenda que precisa deixar a mãe para viver a própria vida.
E você, já parou para analisar se está assumindo o papel de “filhinha do papai” ou “filhinho da mamãe”?
Ao fazer uma retrospectiva nos seus relacionamentos é bem possível que você se aproxime da resposta!
